A palavra Tantra vem sendo muito mal interpretada e deturpada ao redor do mundo. Mencioná-la fora de hora ou lugar pode causar desconforto, constrangimento, ou até risadinhas. E nessa onda de preconceitos entra também a figura de quem trabalha com tantra.

O que faz? Como trabalha? Quem atende? Com o que lida? Uma série de interrogações surgem na cabeça das pessoas. Esse texto busca esclarecer um pouco alguns pontos e desmistificar a imagem do Tantra e a figura dos terapeutas.

E, para começar, deixemos claro o que o/a terapeuta tântrico/a não faz com seus clientes: sexo! Se você comparecer a uma sessão de terapia tântrica esperando por isso, sairá muito frustrado. Se receber esse tipo de abordagem, saiba que não esteve diante de um profissional sério de tantra. O/A terapeuta permanecerá o tempo todo com roupa e usará luvas quando for tocar mucosas e genitais. Terapeutas tântricos/as trabalham com a sua sexualidade, não com sexo. Para isso, o Tantra apresenta uma série de recursos que foram sistematizados nessa terapêutica como, por exemplo: meditações, massagens e respirações.

Durante um atendimento de terapia tântrica é possível sentir orgasmo – essa reação bioelétrica – em músculos do corpo todo, não apenas nos genitais. Esse desenvolvimento tem se mostrado muito útil no tratamento de várias questões e acaba por alterar a maneira que você encara sua sexualidade. Uma jornada que nos leva às sensações do corpo.

Seja como tratamento de problemas e disfunções, seja como um caminho de autoconhecimento, conhecer a terapêutica tântrica pode ser uma experiência libertadora. Converse com um de nossos terapeutas e redescubra sua sexualidade.

Texto retirado e adaptado de Deva Sangito publicado em 08 de agosto de 2014.

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(foto do arquivo Sammasati)